terça-feira, 31 de julho de 2012


Meu Pernambuco

Meus olhos se perdem no azul de teu mar,
As sobras dos altos edifícios descansam o ardor de teu sol.
O vento forte alivia o calor que propagas a mim,
E tua noite ilustrada me faz dormir.

Os cantos de teus pássaros são mais suaves,
E beleza no rosto de teu povo é mais bonita.
Tuas meninas são beldades,
Com o corpo moreno do bronze de teu sol.

Tuas ruas em historias forradas de pedras,
As casas em formas perfeitas.
Teus rios, teus mares,
São coisas que tenho saudade.

Saudades do porto, da ilha, das vilas,
E da lendária linda Olinda.
Imenso Recife em recifes de corais,
Marco zero, Recife antigo e o cais.

Lugares de honras e fortalezas,
As palmeiras, os montes e fortes.
Orange se une ao elo,
Do forte de Pau Amarelo.

Tua cultura que cultua o belo,
Caboclo, ciranda e frevo.
Fervo e me perco no teu carnaval,
Pois é sem igual, o galo fantástico de forma real.

Tuas pontes velhas,
Cada marco e cada lado.
O forte dos quatro cantos,
Trazem-nos beleza e encanto.

Teus subúrbios, teus bairros,
E teu sertão indecifrável.
Lago de galhos e pasto gastos,
Os gados e cavalos.

Os sítios, fazendas e chácaras,
Cascatas, teus véus, riachos e lagos.
Lugar tropical, fenomenal,
Eis terra sem igual.

Em tua bandeira, nos mostra tua riqueza,
A paz, o céu, teu sol, tua origem.
Pernambuco terra adorada,
Mesmo distante não te esquecerei.

Salve ó terra dos altos coqueiros,
De belezas soberbo estendal.
Nova Roma de bravos guerreiros,
Pernambuco imortal, imortal.




Rafael Oliveira                    

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